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Simpósio Memória (Auto) Biografia e Ruralidades


            Durante os dias 02 e 03 de Agosto de 2010, na Universidade do Estado da Bahia aconteceu o Simpósio Memória (Auto) Biografia e Ruralidades. Houve mesas redondas, sessões coordenadas, sessões individuais e apresentação de posteres.
            Nas sessões individuais, no dia 02 de Agosto de 2010 na PPGEduC - UNEB, a professora Maria Celeste Ramos da Silva  (SMEC - Salvador) coordenou a sessão que tinha como tema : Classes Hospitalares: (In)formação e percursos formativos. Junto com ela a professora Denise Silva (CERELEPE/UFBA) de Souza trouxe importantes questões a serem questionadas e debatidas.
            A professora Denise fez um panorama de como ocorre a organização das Classes Hospitalares, as relações entre as Universidades e as Unidades escolares, a relação com a Secretaria de Saúde e a de Educação e comentou sobre os principais projetos de Salvador.  Sempre ressaltando que o trabalho que ocorre nas instituições hospitalares é um trabalho em conjunto. 
A partir de questionários utilizado em unidades escolares localizadas no Subúrbio Ferroviário e no Cabula constatou-se que há uma grande desinformação do público, uma necessidade real de informação e da avaliação institucional, bem como de pesquisas acadêmicas que discutam as contribuição de classes hospitalares. O fato de 10.584 crianças serem atendidas em classes hospitalares em Salvador contradiz a falta de informações das escolas, dos educadores e dos  envolvidos.
            A professora Maria Celeste apresentou as diferentes práxis utilizadas nos ambientes hospitalares para que o processo de ensino e aprendizagem funcionem, mesmo sendo em locais diferentes dos convencionais. Há práticas recreativas, práticas psicológicas, práticas artísticas e culturais, práticas de orientação e assistência e práticas educacionais. Mostrou de forma sintetizada o processo de implantação da informação e de cursos aqui na cidade. De forma clara e real expôs depoimentos de professores que já atuam nas classes hospitalares, as dificuldades, a realidade e a motivação.
            Percebi que além do aporte teórico metodológico os profissionais precisam de aporte emocional e uma escuta sensível para aprender o que está nas entrelinhas das relações e das informações. Para que exista resultados positivos é necessário também ampliar os espaços de formação para a reflexão das políticas que regem as iniciativas educativas escolares, uma maneira seria a inserção da disciplina na grade das universidades.
Por: Taíssa dos Santos Souza*
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*Discente do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação Campus I (DEDCI).



PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

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